Conheça algumas iniciativas para conscientizar as colaboradoras sobre o câncer de mama. Leia a seguir!
Neste artigo, você irá conferir:
A campanha Outubro Rosa é uma das mais conhecidas mundialmente e visa conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, desde 2011, o câncer de colo do útero também foi incluído na campanha.
Antes de falarmos sobre as ações para fazer neste mês de outubro, queremos te convidar a conhecer um pouco sobre a origem da data.
A campanha surgiu nos Estados Unidos e começou a ganhar força nos anos 90. Em um evento chamado “Corrida pela Cura”, ocorrido em Nova York, a Fundação Susan G. Komen entregou aos participantes o laço cor-de-rosa pela primeira vez, que se tornou o símbolo da luta contra o câncer de mama.
No Brasil, o primeiro ato em prol da campanha se deu em outubro de 2002, em São Paulo, quando o Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com luz rosa. O movimento começou a ganhar proporções maiores em 2008, ano em que o Cristo Redentor recebeu, pela primeira vez, as luzes da campanha e diversas entidades de combate ao câncer de mama passaram a promover ações de Outubro Rosa.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, é a primeira causa de morte na população feminina em todas as regiões do país, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição. São estimados mais de 66 mil novos diagnósticos em 2022, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Com o surgimento da pandemia da Covid-19, muitos exames foram adiados. Para se ter uma ideia, houve uma queda de 41% no número de mamografias de rastreamento feitas pelo SUS na população-alvo, de 50 a 69 anos, em 2020. Em 2021, a realização de mamografias voltou a aumentar gradativamente.
Fonte da tabela: Ministério da Saúde. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
Quando o câncer de mama é detectado no início, as chances de cura são de mais de 90%. Os especialistas afirmam que a agilidade no tratamento também é decisiva.
Neste sentido, a campanha de Outubro Rosa é essencial, pois alerta para os riscos da doença e incentiva que as mulheres façam os exames preventivos. Imagina a quantidade de funcionárias que voltará o olhar para a sua própria saúde a partir das ações realizadas dentro da empresa? O diagnóstico precoce pode mudar a história de vida de uma mulher!
Existem diferentes formas de aderir ao Outubro Rosa em sua empresa. Confira, a seguir, ideias de ações para o público interno:
Esta é uma ação simples e simbólica para todo o mês de outubro. Nela, você distribui laço cor-de-rosa para as colaboradoras e os colaboradores. O público masculino pode contribuir para levar a conscientização para as mulheres de seu convívio, como esposas, mães e filhas.
Você sabia que, apesar de raro, há casos de câncer de mama masculino? Os homens também têm tecido mamário e podem desenvolver a doença, principalmente os que tiverem histórico familiar de câncer mamário ou câncer de ovário. A proporção é de 100 casos femininos para 1 masculino, segundo a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Nesta ação mais efetiva, as colaboradoras recebem orientações de enfermeiras sobre a importância do autoexame, com demonstração, por meio do material expositivo “MamAmiga”, de como fazê-lo corretamente. Esse modelo é bastante didático e visa mobilizar para o autoexame, o exame clínico e a mamografia, pois simula a glândula mamária feminina, instrumentalizando o aprendizado e facilitando a identificação das possíveis alterações nos seios e nas axilas.
A atividade pode, ainda, ser composta pela distribuição de informativos para que as mulheres levem para suas casas o passo a passo sobre o autoexame.
O RH pode separar um momento para que os colaboradores e as colaboradoras se aprofundem no tema com uma palestra presencial ou live com um ginecologista. Você pode contar com o auxílio do Médico do Trabalho da sua empresa para personalizar o evento com as características do seu público. Para promover um diálogo baseado em informações confiáveis sobre o tema, é importante levar um especialista, apresentar materiais expositivos atraentes e reservar um período do encontro para tirar as dúvidas.
Caso a empresa não possua um espaço que comporte todos os funcionários ou se a maioria está em teletrabalho, por exemplo, opte pelo formato de evento virtual. Um encontro de transmissão on-line e ao vivo pode ser a melhor alternativa para alcançar todo o público, além ser possível gravar o evento para, posteriormente, disponibilizar aos funcionários e, até mesmo, aos seus dependentes.
Que tal encorajar as beneficiárias – titulares e dependentes do plano de saúde da sua empresa – a realizarem consultas de check-up ginecológico e colocarem os exames preventivos em dia? A ação pode ser personalizada, com o envio de uma carta-convite individual, mostrando o quanto cada colaboradora é especial para a empresa. Ou você pode optar por um convite on-line coletivo que incentive o autocuidado.
O retorno ao consultório é um tema que precisa ser adotado pelas empresas. Além de reforçar a importância dos exames de rastreio, é necessário estimular que o paciente volte com os resultados para que o médico acompanhe de perto o seu quadro clínico e, inclusive, descubra possíveis doenças ainda em estágio inicial.
Fazer check-up e retornar ao consultório com os resultados dos exames é uma atitude de quem pratica o autocuidado por meio da prevenção e usa o plano de saúde de forma consciente, já que se antecipa às possíveis enfermidades e não sobrecarrega o plano médico.
E se o incentivo à realização dos exames estiver vinculado a um prêmio?
Esta estratégia costuma mobilizar as funcionárias. Você terá que planejar o controle de validação da realização dos exames e do retorno ao médico, garantindo que nenhum dado sensível das suas colaboradoras seja exposto. Conte com a Corretora do seu plano de saúde para planejar a mecânica, organizar o sorteio dos brindes que tenham relação com a campanha e colaborar com toda a divulgação na empresa.
Lembrando que esse processo precisa respeitar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e sigilo médico, combinado?
Os bancos de mechas, que fazem perucas, e os bancos de lenços fornecem adereços muito utilizados por mulheres em tratamento quimioterápico. Sua empresa pode organizar um posto de coleta desses itens e estimular que as todos contribuam. Depois disso, é necessário levar o material doado aos bancos credenciados. Essa atitude contribui para que as pacientes mantenham a autoestima durante as fases do tratamento.
Há quem acredite que a não utilização do plano de saúde contribui para a manutenção de uma sinistralidade saudável, mas este pensamento está equivocado. Quem procura atendimento médico apenas em momentos de urgência, normalmente, é para tratar uma patologia já instalada. Além disso, o custo das consultas em pronto-atendimento é sempre maior para o contrato.
Por isso, apesar de ser coletivo, o mau uso individual do plano médico traz consequências para todos os colaboradores, pois, a partir da sua utilização, são calculados os reajustes anuais dos custos (sinistro) cobrados pelas operadoras de saúde. Quando o benefício é usado sem responsabilidade, gera um gasto desnecessário que afeta diretamente o reajuste do plano da empresa. Ou seja, compromete a sustentabilidade e/ou a qualidade de um benefício tão importante.
Entende-se como uso consciente do plano a utilização dos recursos da assistência médica para manutenção da saúde, ou seja, com a finalidade de evitar o adoecimento, o qual impacta não só as contas, mas também a qualidade de vida e o bem-estar do seu colaborador.
Para manter os cuidados com a saúde, prevenir é sempre a melhor opção. Os exames de rastreio ajudam a detectar enfermidades, principalmente as silenciosas. Boa parte das doenças graves que afetam as pessoas poderiam ser detectadas em um check-up simples.
A prevenção de doenças pode salvar 16 milhões de vidas anualmente, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Portanto, os benefícios se refletem não apenas nos pacientes, mas também nos gestores e na melhor administração dos recursos.
Outro dado que mostra a eficácia da gestão de saúde são os números das internações. Do total de internações realizadas no Brasil em 2019, mais de 21 mil hospitalizações poderiam ter sido evitadas com medidas de prevenção efetivas.
Além disso, alguns hábitos diários ajudam na promoção da qualidade de vida e do envelhecimento mais saudável, como:
O câncer é uma doença que traz muito temor e causa diversos impactos na vida da mulher. O tratamento costuma ser longo e agressivo e, em alguns casos, é preciso retirar parcialmente ou totalmente a mama. A paciente passa a lidar com todos os efeitos colaterais, incluindo a queda capilar.
Durante todo esse processo, o apoio familiar é fundamental para alcançar certa estabilidade na luta contra a doença.
Infelizmente, em um período tão complexo como esse para a mulher, há muitos casos em que o homem deixa o relacionamento. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon, em 2012, revelou que quase 40% dos homens entrevistados acreditam que o câncer de mama pode acabar com um relacionamento. A pesquisa também mostrou que 75% deles associam a doença à perda de vaidade feminina.
Ou seja, após receberem um diagnóstico tão difícil e terem que passar pelo tratamento da doença, as mulheres ainda precisam lidar com incertezas, dúvidas e ansiedades relacionadas ao casamento.
Um levantamento realizado pela ABRH-Brasil com 261 profissionais de RH constatou que quase 60% das empresas não contemplam práticas de prevenção, acompanhamento e tratamento de câncer de seus funcionários.
Segundo pesquisa do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), a taxa de retorno ao trabalho de mulheres após dois anos do diagnóstico de câncer de mama é de 60%. Por isso, é fundamental um olhar mais sensível e humanizado por parte do RH das empresas durante o processo de recuperação e cura.
O acolhimento da funcionária deve envolver: atenção psicológica, valorização da autoestima, compreensão sobre as dificuldades que a colaboradora ainda esteja superando e providência da readaptação, se necessário.
Apesar de muitas empresas se engajarem com a campanha de Outubro Rosa, ainda é preciso organizar um trabalho mais efetivo de conscientização com os colaboradores e colaboradoras e pensar nas adaptações necessárias para o acolhimento das mulheres que retornam ao trabalho após o tratamento.
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