Sinistralidade dos planos de saúde: tudo o que você precisa saber

Plano de Saúde

Por

Daiane Corte

Publicado em

2/2/2023

Com as melhores práticas de gestão do benefício, um time de especialistas focado na saúde do seu contrato e o compromisso da empresa na busca por resultados, é possível gerar economia, sim! Entenda a importância de realizar a gestão do sinistro do seu plano de saúde.

Ao contratar a assistência médica aos colaboradores, é de fundamental importância que a empresa seja assessorada na melhor condução da gestão da sua sinistralidade. Isso porque ele é um importante indicador que demonstra a relação entre o uso do plano de saúde pelos beneficiários e o valor pago para a operadora.

O suporte de especialistas e a implantação de estratégias, que visam o equilíbrio do índice ao longo da vigência do contrato, podem gerar grandes reflexos no momento do reajuste a ser negociado com a operadora. Ou seja, uma gestão eficiente do benefício contribui para a sua sustentabilidade, perenidade e manutenção da sua qualidade, uma vez que é de interesse da empresa e da operadora manter o índice de sinistralidade o mais baixo possível, conforme parâmetros definidos em contato.

Neste artigo, você irá conferir:

Mas o que é a sinistralidade?

Sinistralidade é um indicador que é utilizado para entender a relação entre o custo de utilização dos recursos médicos do plano de saúde (sinistro) e o valor que a operadora do plano recebe da empresa contratante (receita).

Portanto, toda consulta, exame, cirurgia ou terapia realizados por meio da assistência médica gera um sinistro. E o conjunto de utilizações feitas pelos colaboradores, dentro do contrato coletivo empresarial, compõem a sinistralidade. Já a receita, são as mensalidades fixas pagas pela organização.

Qual é a relação entre a sinistralidade e os reajustes?

Primeiro, é preciso entender que o reajuste baseado na sinistralidade é previsto no contrato firmado entre a empresa e a operadora do plano de saúde contratado. Considerando os 12 meses anteriores à data de aniversário da contratação, é feita a análise da proporção entre as despesas médicas e o valor pago ao convênio. Caso o índice de sinistralidade fique acima do que foi acordado no contrato - o chamado break-even -, que varia entre 70% e 75%, um reajuste, baseado neste cálculo, é aplicado na mensalidade do plano no período seguinte.

E como é calculado o índice de sinistralidade?

Para calcular o índice de sinistralidade, basta dividir o valor das despesas assistenciais pela receita e multiplicar por 100.

Por exemplo, se a despesa da sua empresa com o benefício for de R$ 30.000,00 e a receita, de R$ 50.000,00, a sua sinistralidade será de 60% no mês avaliado. Neste caso, considera-se que o mês foi saudável, pois a sua taxa de sinistralidade ficou abaixo do break-even (70%).

Note, no exemplo abaixo, como a sinistralidade oscila durante o período de vigência do contrato e entenda a necessidade do acompanhamento e gestão ao longo do período:

calculo de sinistralidade

O índice de sinistralidade mostra se o contrato está saudável ou não, a partir do percentual médio considerado ao fechar a contratação. Caso o índice fique acima desse percentual acordado, o valor pago pelo plano no ano seguinte será maior, podendo impactar no orçamento previsto pela empresa para este benefício.

Agora que você já sabe como a sinistralidade pode impactar no valor do plano de saúde, já deve ter percebido também que o uso consciente do benefício é um assunto importante e que merece atenção, não é mesmo? Afinal, quanto mais se usa o plano indiscriminadamente, maior é a taxa de sinistralidade!

Indexador VCMH (Variação de Custo Médico-hospitalar)

O reajuste dos planos de saúde coletivos empresariais não é feito considerando apenas o índice de sinistralidade. Há, também, uma atenção especial para o indexador chamado “VCMH”, que é a inflação médica, considerando a variação de custos de procedimentos, cirurgias, internações, entre outros.

Cada operadora de planos de saúde possui o seu próprio VCMH, sabia? Isso porque, anualmente, é realizado um balanço para avaliar os custos das negociações com as suas redes credenciadas, com consequente reajuste para o próximo período.

Além disso, existem os impactos no VCMH referentes às inclusões de novos procedimentos no Rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É ela quem define uma lista de consultas, exames e tratamentos que devem ser cobertos, obrigatoriamente, pelos planos de saúde a partir do denominado Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Portanto, quanto maior for o custo de saúde e a procura pelos serviços, maior será o VCMH.

Como acompanhar a sinistralidade ao longo do contrato

Acompanhar e entender a sinistralidade do seu contrato, mensalmente, evita grandes surpresas no período de reajuste junto à operadora. Porém, a depender do porte da sua empresa (quantidade de vidas) e da classificação da operadora, o acompanhamento pode não ser possível. Entenda:

Contratos coletivos (PME): ingressam no chamado “pool”, que acomoda um grupo de empresas com até 99 vidas, normalmente. Neste caso, não é possível visualizar o valor gasto por cada organização. O sinistro é diluído e o equilíbrio se dá entre o grupo onde a empresa está inserida.

Empresas acima de 100 vidas, geralmente: possuem contratos com análise do índice de sinistralidade individual.

Gestão eficiente: como ela pode fazer a diferença para a sua empresa?

Contar com uma gestão eficiente do plano de saúde é a melhor opção para evitar que o reajuste impacte a sua viabilidade. Apesar da complexidade do assunto e do dia a dia da gestão do benefício, contar com uma corretora parceira pode lhe oferecer aquilo que todo gestor busca: a tranquilidade de ter os seus colaboradores e o seu benefício bem cuidados!

Contudo, o grande desafio de muitas empresas é lutar pela atenção das grandes consultorias no pós-venda. Ou seja, quando o contrato com a administradora está em andamento.

É imprescindível que a sua empresa receba toda a atenção e dedicação, com constância na análise dos indicadores e acompanhamento periódico, tenha disponibilidade dos especialistas para debater decisões estratégicas e manutenção de tudo o que diz respeito ao benefício.

Por isso, opte por uma parceira que esteja pautada nas melhores práticas do mercado, com um time pronto para planejar e executar projetos sob medida, a fim de oferecer soluções às suas necessidades e objetivos.

Entende-se, também, como “gestão eficiente” a definição de papéis no cuidado com o benefício. Uma vez que a inclusão da operadora do plano de saúde nas discussões sobre a performance do contrato e o aproveitamento dos seus recursos para promoção de correções ou prevenções de riscos definem um modelo estratégico de atuação, dando visibilidade na busca [da empresa e da corretora] pela manutenção do contrato.

Por isso, saiba que a habilidade em negociação é de extrema importância. Aqui, na Unnimax, a partir de estratégias comerciais de intermediação, já conquistamos reajustes negativos para a carteira, acumulando, no último período, uma economia de 12 milhões de reais!

Confira algumas iniciativas que podem trazer resultados!

Considere esgotar o assunto com a sua consultoria. Entenda quem são os ofensores do seu contrato para a criação de estratégias que possam ser implantadas e acompanhadas.

1. Fique de olho no mercado! Peça para a sua corretora estudos de mercado que lhe permitam entender se o investimento em saúde da sua empresa está de acordo ou se existem oportunidades atraentes, que mantenham a qualidade do produto com um custo reduzido.

2. Avalie a utilização do benefício. Você poderá descobrir que os beneficiários não estão utilizando a rede credenciada de maneira consciente, como a utilização indiscriminada do pronto-socorro, por exemplo.

3. Oriente os beneficiários na melhor utilização da assistência médica e explique os impactos do uso sem critérios do benefício para a companhia e para todos.

4. Entenda o perfil de saúde da sua população para o desenvolvimento de iniciativas que visem a manutenção da saúde e da qualidade de vida do grupo.

5. Escute o beneficiário. Que tal aplicar uma pesquisa de satisfação para entender a experiência do seu colaborador com o plano de saúde e saber se há dificuldade na utilização dos recursos?

6. Faça uma boa gestão dos atestados médicos e integre a medicina ocupacional com a assistencial na sua companhia.

7. Conte com ferramentas de acompanhamento e dados para promover discussões estratégicas com a sua consultoria.

Como a Unnimax pode ajudar na redução da sinistralidade da minha empresa?

Agora que você conheceu algumas iniciativas que podem contribuir para a manutenção da saúde do seu contrato, que tal uma avaliação gratuita do seu benefício pelos nossos especialistas, sem custo e sem compromisso?

O nosso time está à disposição para apresentar soluções que ajudem a sua empresa nessa missão, ou criar, juntos, propostas sob medida para os seus desafios. 

Nossa missão é a viabilização da contratação dos benefícios de saúde mais adequados aos nossos clientes para que todos possam ter o melhor acesso à saúde por meio das nossas operadoras parceiras.

Estamos juntos nessa jornada em busca do cuidado para todos, todos os dias.

O nosso sucesso é o sucesso da gestão do seu benefício.

Converse com o nosso time e saiba como potencializar o investimento em saúde da sua empresa.

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